A Encarregada de Negócios e a Importância das Relações Transatlânticas

CdA Herro Mustafa

Herro Mustafa, a Encarregada de Negócios da Embaixada Americana em Lisboa, participou como oradora convidada no almoço-conferência organizado pela Câmara de Comércio Americana em Portugal no dia 4 de Maio. Em análise estiveram “As relações transatlânticas ao fim dos primeiros 100 dias da administração Trump”. Ao dirigir-se aos sócios presentes da Câmara de Comércio, a Encarregada de Negócios cobriu uma vasta gama de tópicos no âmbito da política externa americana desde a tomada de posse, incluindo a NATO, a UE, as relações transatlânticas, a Rússia e a Ucrânia, energia, comércio e investimento e relações bilaterais.

A Presidente da Câmara de Comércio Americana em Portugal, Sofia Tenreiro, abriu a sessão dando as boas-vindas à Encarregada de Negócios e aos participantes. Herro Mustafa sublinhou a importância das relações transatlânticas ao afirmar que “Os Estados Unidos continuam sob a administração Trump a estar empenhados na manutenção e alargamento das nossas relações e parcerias transatlânticas, salvaguardando o que é melhor em termos dos interesses americanos e fazendo por melhorar as nossas parcerias para que possamos fazer ainda mais quanto às prioridades de hoje.” Destacou o total empenho da administração na NATO a que chamou “um pilar das relações transatlânticas” no seguimento das declarações  do Presidente Trump e dos Secretários Mattis e Tillerson de que os Estados Unidos dão o seu total apoio à Aliança.

Herro Mustafa falou ainda do fortalecimento das relações comerciais entre os Estados Unidos e Portugal. Sobre a Comissão Bilateral Permanente (sigla em inglês, SBC) que se vai reunir no próximo dia 11 de Maio em Washington, a Encarregada de Negócios referiu que o foco deste encontro específico vai ser a cooperação no Atlântico entre os dois países, ou seja há desta vez um novo formato e um novo foco.

Falando de energia, a Encarregada de Negócios destacou que “nos Estados Unidos está em curso uma revolução energética”. Lembrou que Portugal, através do porto de Sines, poderia vir a ser a entrada de gás natural liquefeito (sigla em inglês, LNG) proveniente dos Estados. Acrescentou ainda que “com as novas tecnologias, que tornam mais baratos e mais rápidos de construir os terminais flutuantes de Gás Natural Liquefeito , os preços do transporte estão a descer e Portugal pode tornar-se uma porta de entrada para a Europa e para África , à medida que as exportações [de GNL norte-americano] aumentam exponencialmente nos próximos anos.”