Boa tarde, caros
Colegas da Embaixada dos Estados Unidos,
Membros do Governo Português;
Membros das Forças Armadas Portuguesas;
Deputados da Assembleia da República;
Embaixadores e membros da comunidade diplomática;
Membros da Strike Force NATO e militares dos EUA;
Amigos portugueses e americanos.
Quero expressar o meu profundo apreço pela vossa presença hoje, aqui.
Gostaria igualmente de agradecer a todos os nossos patrocinadores, cuja generosidade, tornou possível este evento, bem como à nossa banda D-Gang, que em breve vai animar a festa melhor do que qualquer discurso! E, apesar de todo este peso, espero que se juntem a mim, na pista de dança!
Sejam todos bem-vindos.
Bem-vindos à nossa celebração do Dia Nacional dos Estados Unidos da América – o 4 de Julho – que foi antecipado por alguns dias aproveitando, assim, este belo fim do dia de sexta-feira em Portugal.
No Dia da Independência, nós, americanos, homenageamos as nossas origens; lembramos os patriotas que fundaram a nossa nação; comemoramos a liberdade que desfrutamos devido a esses actos; e honramos aqueles que continuam a defender essa liberdade.
O 4 de julho é o dia em que a nossa Declaração de Independência foi concluída. Essa declaração, cujos ideais personificam o que é ser americano, contém uma das frases mais famosas da nossa história – “que todos os homens são criados iguais, dotados de direitos inalienáveis, tais como a Vida, a Liberdade e a Busca da Felicidade”. A nossa história dos últimos 241 anos foi marcada por esforços para aproximar a nossa realidade a esses ideais. Não foi fácil, e tenho a certeza de que o caminho que temos pela frente continuará a ter falhas e desvios. Mas vamos seguir em frente – decididos e determinados.
O Dia da Independência é particularmente marcante para mim, porque representa o que os Estados Unidos simbolizam para mim e para a minha família – a terra que nos deu liberdade, oportunidades e independência. Tinha 4 anos quando celebrei o meu primeiro 4 de Julho, no estado do Dakota do Norte. A minha família chegou aos Estados Unidos, como refugiada da região do Curdistão, no Iraque, com pouco mais do que esperanças e sonhos.
Eu mal falava inglês, nunca tinha visto um “hamburger” ou um “hotdog”, mas não precisava de um manual escolar para apreender o significado da palavra “liberdade”. Lembro-me de comemorar esta data numa feira popular, muito semelhante ao que podem ver hoje aqui na Embaixada, com música country, boa comida, e um espectacular fogo-de-artifício. Estamos orgulhosos de trazer essa fatia da cultura americana para Portugal e partilhar convosco o melhor de nós.
O 4 de julho é igualmente uma oportunidade para comemorar as amizades e parcerias internacionais que foram criadas com a fundação da nossa nação.
Portugal é um dos aliados mais antigos dos Estados Unidos, e o segundo país a reconhecer a jovem república americana. Olhando para os mais de dois séculos do nosso passado comum, temos muitos motivos para celebrar a ligação entre os nossos dois países.
A nossa amizade estende-se para além das relações diplomáticas e este vínculo é muito especial entre os nossos governos e os nossos povos. E, como bons amigos, temos celebrado os sucessos de Portugal nos últimos 12 meses. Este foi um ano verdadeiramente notável para Portugal. Desde o nosso último 4 de Julho, a vossa selecção nacional de futebol ganhou o Campeonato da Europa; o vosso António Guterres foi escolhido para liderar a nossa comunidade global como Secretário-Geral das Nações Unidas; e o Papa Francisco veio a Portugal aquando da celebração do centenário da mensagem de paz recebida pelos três pastorinhos.
Além disso, irão acolher, a Eurovisão em 2018 porque Portugal tocou os corações do mundo inteiro.
Nós, aqui na Embaixada, estivemos sempre convosco nesta caminhada, a torcer por vocês e a celebrar cada uma das vossas vitórias, e solidários com o momento recente difícil que o pais atravessa. Para nós, como amigos de Portugal, partilhar convosco este último ano notável foi um prazer e uma honra.
Agora, juntem-se a mim num brinde: Por favor, escolham uma bebida – temos muitas opções.
Temos lá, a Coca-Cola, que vendeu a sua primeira garrafa de Coca-Cola em Lisboa em 4 de Julho de 1977, há apenas 40 anos.
Temos igualmente o Bulldog Gin, a marca de gin premium de mais rápido crescimento no mundo.
Continuando com este espírito do melhor de Portugal e dos Estados Unidos juntos, temos a Harpoon Brewery, que se juntou à cerveja Mean Sardine de Portugal para criar a primeira “Collaboration Brew”, que acabaram de lançar oficialmente aqui em Lisboa.
Portanto, seja com Coca-Cola, com um gin, com uma Collaboration Brew, ou com um copo de vinho Português, peço que se juntem a mim para saudar a liberdade e a amizade. Viva os Estados Unidos da América! Viva Portugal! E disfrutem desta noite fantástica!