A Embaixada dos E.U.A. e a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) levaram a cabo uma série de workshops “Connect to Success” para empreendedoras, entre os dias 7 e 10 de Outubro, nos Açores. Trata-se de mais uma iniciativa do Connect to Success, o programa fundado pela Embaixada dos EUA, em parceria com a FLAD, para apoiar as empresas detidas por mulheres e promover a igualdade de género no sector empresarial. O programa já tem perto de 700 empreendedoras registadas, 100 das quais são dos Açores. A IBM Portugal, um forte parceiro do Connect to Success desde o início, também é responsável por trazer a actividade para os Açores. Cerca de 100 açorianas participaram nestes workshops.
Ao longo de dois dias na Terceira e dois dias em São Miguel foram oferecidos workshops práticos, de acesso gratuito, com foco em áreas essenciais ao empreendedorismo. Contamos com o apoio da Católica Lisbon School of Business and Economics, da SDEA (Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial nos Açores), EBAN (European Business Angels Network) e Cork Bic, da IBM Portugal, e da ISCTE Business School para conduzir respectivamente nas duas ilhas, os workshops de “Desenvolvimento de um Plano de Negócio”, “Acesso a fundos Europeus”, “Obter investimento de Business Angels”, “Marketing e Redes Sociais” e “Técnicas de negociação”.
A Universidade dos Açores (em Angra do Heroísmo e Ponta Delgada) também apoiaram esta iniciativa tendo acolhido as workshops nas suas instalações.
O Embaixador Robert Sherman, que participou na sessão de encerramento, sublinhou a importância de confiarmos nas nossas próprias capacidades. Disse o Embaixador que nos Estados Unidos “há um espírito de ‘faça você mesmo’ e acreditamos que não há limites para o que conseguimos alcançar. Vimos isso quando enviámos um homem à Lua…” Kim Sawyer, empresária e mulher do Embaixador Americano em Portugal e a responsável pela promoção desta iniciativa, participou na conferência de abertura deste evento e afirmou que “se não tivermos uma formação na área empresarial, não sabemos as coisas mais básicas. Contabilidade, por exemplo, ou como desenhar um plano de negócio ou como colocar o produto no mercado. Existem portanto algumas competências práticas básicas que muitas mulheres que estão aí a tentar lançar um negócio ainda não adquiriram.” E acrescentou que “o que é muito importante extrair deste tipo de programa é a autoconfiança e acreditar nas nossas capacidades e naquilo que podemos fazer. Porque a realidade é que, se não tivermos confiança, se não acreditarmos em nós próprios, como poderá alguém acreditar em nós e comprar os nossos produtos ou serviços?” “É importante que as mulheres se apoiem umas às outras e criem parcerias,” acrescentou a Embaixatriz.