A mulher do Embaixador Robert Sherman, Kim Sawyer, foi convidada para integrar o painel de “Women in Entrepreneurship and Engineering” da iniciativa Fronteiras perante uma audiência de 40 pessoas.
A iniciativa Fronteiras é um “espaço” criado na biblioteca da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova que inclui um painel de debates três a quatro vezes por ano e uma vasta gama de tópicos desafiantes e discussões plurais e abertas. Desta vez o painel focou-se nas mulheres no mundo dos negócios e especificamente nas áreas do empreendedorismo e engenharia. Do painel fizeram parte a mulher do Embaixador e empresária Kim Sawyer, empresária Mónica Pedro, engenheira Dulce Pássaro e a engenheira Paulina Martins. O debate teve Ana Ricardo como moderadora. Cada um falou das suas próprias experiências no mundo do trabalho, das dificuldades que enfrentaram e das realidades de cada um em diferentes áreas. Se olharmos para os números, na maioria dos campos o número de mulheres engenheiras continua a ser escasso se comparado com o dos homens. Considerando a situação das mulheres nos negócios e nas empresas, a realidade não é mais justa quando olhamos para as posições de topo.
Todos os membros do painel foram de opinião que se trata de uma questão social e deve ser tratada como um assunto importante que tem de ser discutido e alterado, um bom lugar para começar a ser cultura. A cultura é um dos factores que mais contribuem para a perpetuação da parcialidade de género. A cultura dentro das empresas é algo que pode ter um tremendo impacto sobre a participação das mulheres e a criação de estereótipos vai quase de certeza ser um dissuasor no alcance de posições de topo nas empresas pelas mulheres. A mudança de cultura vem de cima e, segundo o estudo da Mercer “When Women Thrive”, apenas 52% das organizações acreditam que as respectivas administrações estão interessadas em actividades de Diversidade & Inclusão (D&I).