- Cônsul Margaret C. Campbell
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- História do Consulado
Os laços entre os Açores e os EUA remontam ao início do nosso país. O Congresso Continental manteve contacto com as ilhas para coordenar as viagens dos nossos emissários para tentar ganhar o apoio europeu para a nossa Revolução e, em 1777, Thomas Truxton e a corveta da Marinha Continental “Independence” capturaram três barcos Ingleses nos mares dos Açores.
Em 1790, o Presidente George Washington nomeou John Street como Vice-Cônsul dos EUA nos Açores, sendo Thomas Jefferson o nosso Secretário de Estado. Correspondência entre Thomas Jefferson e John Street dizem-nos que inicialmente o governo de Portugal não queria aceitar a nomeação, porque tendo nascido no Faial, tinha cidadania Portuguesa, mas era também cidadão dos EUA. Foi educado nos EUA e aí tinha-se naturalizado. O assunto só ficou resolvido após Street ter renunciado à cidadania Portuguesa, junto do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Luís Pinto de Souza
Apesar de haver um Vice-cônsul nos Açores desde 1790, o Consulado dos EUA nos Açores só foi formalmente estabelecido a 7 de julho de 1795, quando John Street foi promovido a Cônsul. Após esta desta, Thomas Hickling foi nomeado Vice-cônsul na ilha de S. Miguel. Desde essa altura que existe um representante dos EUA nos Açores, fazendo com que este seja o mais antigo do mundo em operação contínua. Ao longo dos anos, houve agências consulares nas Flores, S. Jorge e Terceira. Em abril de 1899, o Consulado foi transferido para Ponta Delgada, permanecendo na Horta uma agência consular.
Em 1918, e devido a medidas de guerra, as agências consulares da Horta e Terceira, fecharam.
Graças aos esforços do ex-Cônsul William F. Doty (Cônsul Principal entre 1924 e 1928), o Consulado tem uma lista de todos os Cônsules e Vice-cônsules (PDF 199KB) que aqui têm servido desde 1795. Este é um Consulado pequeno e sempre o foi; a lista estende-se por 225 anos, mas tem apenas algumas páginas. No entanto, os Açores e os Açor-Americanos têm um lugar proeminente na história americana, e as histórias e relatos em arquivos do Consulado fornecem vislumbres intrigantes sobre as contribuições que diplomatas americanos, que aqui serviram, fizeram durante grandes eventos históricos.