
Nos dias 19 e 20 de Outubro, inserido no exercício TRIDENT JUNCTURE 15, as Naval Striking and Support Forces NATO (STRIKFORNATO), Fuzileiros Portugueses e o Corpo de Marines Norte-americanos fizeram uma demonstração de cooperação e interoperabilidade durante um exercício de simulacro de um assalto anfíbio conjunto em Pinheiro da Cruz, Portugal.
No dia 19 de Outubro, véspera do exercício de assalto anfíbio conjunto, os meios de comunicação social presentes visitaram o USS Arlington, em Alcântara, e tiveram a oportunidade de entrevistar representantes da STRIKFORNATO, marinheiros do USS Arlington, Marines Norte-americanos da 26ª Unidade Expedicionária e Fuzileiros Portugueses que se preparavam para a demonstração ao vivo.
No dia 20 de Outubro, mais de 100 Fuzileiros portugueses e de 180 Marines norte-americanos, bem como pessoal e equipamento do USS Arlington , sob o comando das STRIKFORNATO, levaram a cabo um Assalto Anfíbio Conjunto, em Pinheiro da Cruz, no Alentejo. Durante o exercício de simulação, dois Landing Craft on Air Cushion (sigla em inglês LCACs, ou grandes hovercrafts) abandonaram o USS Arlington num assalto mar-terra. Em terra, Marines e Fuzileiros concluíram o assalto, incluindo descarga de veículos e equipamento e patrulha de helicópteros do USS Arlington. O Embaixador dos EUA Robert Sherman, o Vice-Almirante Pereira da Cunha e o Contra Almirante Roy Kitchener da STRIKFORNATO foram alguns dos oficiais que participaram no exercício.
Durante a conferência de imprensa no final da primeira fase do exercício, o Embaixador Robert Sherman agradeceu à STRIKFORNATO pela organização do exercício, apelidou de “exemplar” o desempenho dos Fuzileiros e afirmou que “o mundo é complicado e muitas vezes os nossos problemas só podem ser resolvidos em primeiro lugar se os militares criarem o tempo e o espaço para que as soluções nasçam.” Também se referiu ao exercício como “uma experiência inesquecível”. O Contra Almirante Kitchener frisou que os Marines e os Fuzileiros conseguiram ultrapassar os desafios que enfrentaram e acrescentou que “tudo é sempre um desafio” mas que o exercício é ainda uma mensagem que “a aliança da NATO é uma forte aliança.” O Vice Almirante Pereira da Cunha destacou ainda a importância do Trident Juncture para garantir a interoperabilidade da NATO bem como o papel de Portugal como país anfitrião do exercício.
Com mais de 36.000 militares, oriundos de mais de 30 países, o TRIDENT JUNCTURE 15, serve para treinar e melhorar a capacidade das forças militares da NATO e dos seus parceiros para se movimentarem em qualquer direcção e fazerem frente aos desafios de segurança actuais e futuros. O TRJE15 irá testar a Força de Reacção da NATO, no que diz respeito à sua implementação, interoperabilidade e sustentabilidade. A NATO e as forças parceiras, juntamente com agências internacionais, governos e outras organizações vão encarar ameaças complexas e desafios ao longo desta enorme área de exercício, que inclui três países anfitriões – Portugal, Espanha e Itália, bem como o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo.